domingo, 28 de dezembro de 2008

ORIGENS DE MONÇÃO


“As origens de Monção são obscuras. Tudo sugere que seria uma terra reguenga, sem grande importância, no dealbar da nossa na-cionalidade”. Esta perspectiva, consensual entre a Maioria dos in-vestigadores que se dedicaram a este conjunto fortificado, mantém-se como hipótese mais provável e é reforçada pela inexistência de referências concretas à futura vila na estratégia política de D. Afonso Henriques para o Alto Minho, cujos documentos incidem sobre os castelos de Pena da Rainha, Froião, Valadares e Melgaço.
“Monção afirma-se depois”, muito provavelmente a partir do reinado de D. Sancho I. Por esta altura, o primitivo reduto de povoamento aqui existente foi fortificado, hipótese até ao momento não provada ma-terialmente, mas que encontra paralelos em outros castelos de todo o país, correspondendo a uma consolidação dos efectivos populacionais do reino. De maior certeza foram as acções de D. Afonso III e de D. Dinis. Em 1258, nas Inquirições ordenadas pelo primeiro, Monção aparece já como vila, facto que levou alguns autores a sugerirem que a fundação da localidade tenha sucedido nesta altura. Três anos depois, foi-lhe concedido foral e, nos primeiros anos do século XIV, recebeu carta de feira e iniciou-se a construção da igreja matriz.
O castelo medieval não poderá estar dissociado desta intensa actividade ordenadora dos homens e dos espaços na fronteira noroeste, embora a referência aos “miles de Monçom”, em 1261, prove que a localidade era já fortificada nos meados do século XIII. A tipologia do castelo, porém, é indiscutivelmente gótica, com o seu perfil ovalado (aqui levado ao limite, desenhando uma circunferência), a torre de menagem associada a uma das portas e o carácter ortogonal dos seus arruamentos. A própria memória colectiva, recolhida por Rui de Pina nos inícios do século XVI, atribuía a D. Dinis o patrocínio na construção (ou reforma integral) da fortaleza.
Com apenas duas portas (a principal, defendida pela torre, dava para o extenso terreiro onde se realizava a feira; a outra, mais pequena, levava à zona ribeirinha), a malha urbana interna era atravessada pela rua direita, que colocava em comunicação as duas entradas e a igreja matriz. Por sua vez, outros arruamentos cruzavam a rua principal, definindo-se, assim, uma tendência urbanística ortogonal, que permitia uma mais racional disposição das casas, modelo ensaiado em outras póvoas ribeirinhas, como Caminha.
No final da Idade Média, a muralha dionisina necessitava de uma actualização face aos sempre exigentes desenvolvimentos da arte da guerra. No século XV, em altura ainda desconhecida, mas que pode corresponder aos melhoramentos ordenados por D. João I, construiu-se uma couraça a envolver a antiga fortaleza, uma estrutura de “muros paralelos” que defendiam os acessos privilegiados ao núcleo intra-muralhas.
A grande reforma militar de Monção teve lugar no século XVII, no contexto das Guerras da Restauração. As obras iniciaram-se em 1656, sob projecto de Miguel de l’Escole e condução do mestre João Alves do Rego, mas não foram suficientes para conter o ataque espanhol de 1659. A praça de guerra então delineada reintegrou e reformulou parcialmente as velhas muralhas medievais (em particular na frente ribeirinha), mas foi um projecto de raiz que visou rodear a moderna vila de Monção que, há muito, havia transposto o núcleo medieval. Com nove baluartes, a maior parte dos quais em cunha, e cinco portas (de que se destaca a de Salvaterra, que contém as armas nacionais), o novo perímetro muralhado continha amplos espaços não edificados, o que permitia uma maior mobilidade e racionalidade na movimentação e disposição das tropas, ao mesmo tempo que instituía uma nova centralidade interna, marcada pelo rossio, largo onde, nos anos seguintes se construiu o pelourinho e a igreja da Misericórdia.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

MUITA NEVE E FRIO NA PÁTRIA


Tem estado muito frio, chuva e muita neve na Serra da Estrela e concelhos limitrufes.

Para dar um exemplo de tanta neve envio uma imagem bem ilusidativa.


Mourisia, Arganil

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

FERIAS 2008

Férias na freguesia de Pedrógão em 2008

Este ano por gentileza da nossa irmã em Cristo Fátima Esteves em ceder-me a sua casa nesta freguesia que pertence ao concelho de Torres Novas. Dista de Torres Novas cerca de 7 quilómetros junto à serra D’Aire e é uma aldeia com 2103 habitantes (dados dos Censos de 2001) com uma área: 39, 5 Km2 e tem 5 lugares na sua composi-ção e são eles:

- Pedrógão
- Vale da Serra
- Casais Martanes
- Alqueidão
- Adofreire

É uma freguesia pacata, boa para umas férias sossegadas sem qualquer tipo de agitação quer de dia quer de noite visto que não tem poluição sonora, à noite tem-se a sensação que estamos isolados de tudo, ao olhar-se para o céu pode-se deslumbrar um céu cheio de estrelas, coisa que é difícil para quem vive em centros urbanos como Lisboa ou Sintra.

Embora Pedrógão não possua muitos locais de interesse turístico, não deixa de ser uma Freguesia bonita de se visitar. Não só pelo verde da Serra d' Aire, hoje incluída no Parque Natural da Serra D' Aire e Cande-eiros, como pelo terrenos de cultivo salpicados das velhinhas oliveiras, figueiras e amendoeiras que caracterizam esta zona.

Percorrendo os nossos cincos lugares pode em:

Pedrógão:

- A Igreja Paroquial de Pedrógão
- A Quinta de São João
- Poço de São João Baptista (Poço Novo)
- A Rotunda do Vale

Vale da Serra:

- Igreja de Vale da Serra
- As grutas no Casal João Dias – pertencentes ao Centro de Interpre-tação das Grutas do Rio Almonda
- Parque de Merendas - no Casal João Dias, já inserido do PNSAC (Parque Natural Serra D' Aire e Candeeiros) e contíguo a uma zona onde está a ser implantado o Campo Escola Serra d' Aire (Centro Internacional de Escutismo).
- Percurso a pé pela Serra D'Aire.

Casais Martanes:

- Gruta da nascente do Rio Almonda junto ao Moinho da Fonte

Alqueidão :

- Igreja de Nossa Senhora da Piedade
- Crossódromo Internacional de Alqueidão


Adofreire:

- Capela de Nossa Senhora da Guadalupe

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

LENDA DE DEU-LA-DEU MARTINS

O brasão de armas de Monção perpétua esta figura portuguesa do tempo das guerras de D. Fernando, Rei de Portugal, com D. Henrique de Castela, no longínquo século XIV: em campo branco uma torre, no alto da qual emerge um vulto de mulher, em meio corpo, segurando um pão em cada uma das mãos; em volta a legenda, Deus a deu – Deus o há dado.
Pois esta é a história de Deu-La-Deu Martins, a mulher do capitão-mor de Monção, Vasco Gomes de Abreu, e dos actos de bravura que fizeram dela a heroína desta vila nortenha.
Estava-se na época em guerra, como já disse. Vasco Gomes de Abreu ausentara-se em serviço do Rei de Portugal e por esse motivo o adiantado da Galiza, D. Pedro Rodrigues Sarmento, general de Henrique de Castela, resolveu aproveitar a ocasião para cercar a vila Monção com um poderoso exército. A vila aguentou o cerco apesar da falta de recursos de todo o género. Os alimentos eram escassos, os homens válidos para a defesa eram muito poucos. Deu-la-Deu assumiu o comando da praça e, durante todo o tempo que durou o cerco, dirigiu os seus homens, lutou a seu lado nos momentos de maior perigo, dando coragem aos vacilantes e desesperados, deu assistência aos feridos, fechou os olhos espantados de céu e dor dos mortos. Desmultiplicou-se, sem um momento de desânimo, sem fraquejar.
Porém, dentro dos muros da praça, esgotava-se tudo, lentamente: os recursos militares, a alimentação, os próprios homens e a também coragem. O desespero alastrava sobre espíritos e corpos dos massacrados defensores da praça por dias e dias de expectativa num lance decisivo.
E foi num nesses momentos de desespero que, lúcida, Deu-la-Deu mandou recolher a já pouca farinha que existia na vila para fazer alguns pães. Os olhos famintos e esbugalhados dos habitantes chisparam de ténue mas selvagem alegria. O pão, o último naco! Depois a morte, mas que interessa isso se ela nos espera na mesma e nós estamos fartos de a esperar!
Prontos os pães, Deu-la-Deu subiu à muralha com eles na mão. Chegou-se a uma ameia e atirou-os aos sitiantes, espantando os seus conterrâneos, sem forças para mais gritou bem alto:
A vós, que não podendo conquistar-nos pela força das armas, nos haveis querido render pela fome, nós, mais humanos e porque, graças a Deus, nos achamos bem providos, vendo que não estais fartos, vos enviamos esse socorro e vos daremos mais, se o pedirdes!
Na verdade, também o inimigo tinha muita fome. Por isso, face àquele desperdício de pão, acreditaram que existia fartura entre os sitiados e levantaram cerco, partindo para terras de Espanha.

domingo, 13 de julho de 2008

IMAGENS DE LAPELA

terça-feira, 8 de julho de 2008

MONUMENTOS DE MONÇÃO

Descrição sumária de monumentos de Monção

Igreja da Misericórdia



Pertence aos finais do século XVII. Desenvolve-se ao lado da Casa da Irmandade. O portal é franqueado por pilastras jónicas. Pode-se admirar o tecto em madeira apainelada e o fabuloso altar-mor que ostenta um retábulo de talha dourada, exemplo do período renascentista

Texto e imagem retirado de: http://www.monçãovirtual.com/

Igreja Matriz

É um autêntico relicário de arte e é verdadeiro testemunho de fé cristã. O seu pórtico – bela traça quinhentista, de estilo românico – é digno de ser admirado. No seu interior, a Capela de S. Sebastião – notável pelo seu estilo gótico – possui o jazigo de Vasco Marinho, seu fundador, secretário e confessor do papa Leão X. O túmulo, de 1521, tem a figura em relevo do fundador executada em calcário. A Capela de Nª Sra. da Roa – num estilo inconfundível onde sobressai uma talha admirável – alberga os túmulos de Deu-la-Deu Martins e de seu marido.


Texto e imagem retirado de: http://www.monçãovirtual.com/


Muralhas Medievais de Monção

Das muralhas medievais de Monção, construídas no tempo de D. Dinis (1305 a 1308), resta apenas um trecho junto ao passeio dos Néris. Devido à intensificação das guerras à mão armada, construíram-se outras mais extensas, que compreendiam quatro portas principais: a de Salvaterra, do Rosal, da Fonte (Caldas) e de S. Bento. As actuais muralhas resultam de uma modificação ocorrida no começo do século XVIII. São consideradas Monumento Nacional pelo decreto de 16-06-1910, tendo sido rompidas em três lados: para assento da via-férrea, para a abertura da estrada das Caldas e para a construção da estrada em direcção a Melgaço.
Texto e imagem retirado de: www.monçãovirtual.com

Palácio da Brejoeira

Foi construído entre 1806 e 1828, com um custo total de 400.000.000 de reis (então um valor elevadíssimo), só possível por os antepassados do Senhor Luís Pereira Velho Moscoso (seu fundador) terem conseguido no comércio uma grande fortuna. No início do século XX, a partir do ano 1908, foi adquirido por 20 contos de reis pelo senhor Conselheiro Pedro Maria da Fonseca Araújo, que renovou e alterou o palácio com o arquitecto Ventura Terra, introduzindo alterações em espaços anteriores, edificando a capela palatina e o pequeno teatro e revestindo, ainda, as paredes do átrio da escadaria com azulejos de Jorge Pinto. Na década de 30, passaria a ser pertença da família da actual proprietária, D. Hermínia de Oliveira, Paes. Foi "palco" de encontro histórico entre Salazar e Franco. O Palácio da Brejoeira é igualmente uma referência da produção do vinho Alvarinho.

Texto e imagem retirado de: www.monçãovirtual.com


Praça Deu-la-Deu Martins

Também denominada de "Terreiro do Curro", a Praça Deu-la-Deu é o pólo central da vida social e cultural de Monção. São vários os monumentos que circundam a praça. Num dos topos está a estátua que nos recorda a lenda que lhe deu o nome. No outro, a igreja da Misericórdia. Sensivelmente a meio, a Casa do Curro, casa solarenga que alberga o Paço do Alvarinho, auditório municipal, delegação de turismo, espaço para exposições, e área promocional do artesanato monçanense.
Texto e imagem retirado de: www.monçãovirtual.com


sábado, 14 de junho de 2008

GASTRONOMIA DE MONÇÃO


Lampreia à Moda de Monção

Preparação:


Lava-se muito bem a lampreia em água quente, mas não em cachão, retirando-lhe toda a substância viscosa que a envolve. Coloca-se num tabuleiro com dois decilitros de vinho verde tinto e três decilitros de vinagre tinto, de preferência. Dá-se um golpe junto à cabeça e retira-se uma cartilagem (nervo) que aí se encontra. Se for fêmea retiram-se as ovas. A seguir dá-se um outro golpe contornando um pequeno orifício que se encontra perto da cauda para soltar o cordão vertebral e puxa-se cuidadosa mas rapidamente, para evitar que se parta durante a operação. Em seguida parte-se aos bocados dentro do tabuleiro para aproveitar o sangue. Deixa-se a marinar durante duas horas no tabuleiro, juntam-se-lhe um ramo de salsa, uma folha de alho picado e mais vinho e vinagre, se necessário.


Confecção:
Faz-se um refogado com duas cebolas picadas, dois decilitros de azeite, uma colher de sopa de banha e de presunto picado. Quando a cebola estiver bem alourada juntam-se-lhe os bocados de lampreia, sal, pimenta e cravos de cabecinha a gosto. Deixa-se estufar pelo menos 10 minutos. Retira-se a lampreia para uma caçolinha. Acrescenta-se à calda um pouco de água - quente e deita-se o arroz (400g para quatro pessoas). Quando o arroz estiver a ficar cozido, introduzem-se de novo os bocados de lampreia, junta-se-lhe o sangue, vinho e vinagre onde esteve a marinar e polvilha-se com salsa picada. Esta última operação deve durar apenas o tempo suficiente para aquecer a lampreia. Serve-se de seguida (deve ficar um arroz "a fugir").


Receita esta que viemos depois a testar por cardápio feito num dos últimos almoços da Casa do Minho, realizado no Casino Estoril, quando Albérico Fernandes era Presidente e que tem a assinatura do (Solar dos Presuntos) e da cozinheira Graça e publicada no Roteiro Gastronómico - Alto Minho, Alta Mesa - do jornal "O Jornal" com direcção de "Mestre" Manuel Luís Goucha. Com um outro pormenor que viemos a saber mais tarde e que também é novidade. O juntar já na marinada às duas cabeças de alho picado, ramos de salsa, uma folha de loureiro... uns grãozinhos de cravinho. E, depois da lampreia estar pronta (estufada), só a lampreia... um golinho de Vinho de Porto.

Cabrito de Arroz de Alguidar

“Monção é terra de cabrito assado com aquele arrozinho de calda, indo ao forno, a cozer, com o pequeno cabrito por cima do alguidar assente numas varas de loureiro. Monção é, também, a terra da "Coca" ou "Santa Coca" ou ainda "Coca Rabixa". As lutas do bem sobre o mal, ou da verdade sobre a mentira, do arcanjo S. Miguel sobre o dragão, são significados religiosos que, sobretudo, na Idade Média, tiveram manifestações próprias, inclusive, nos préstimos religiosos infelizmente desaparecidos no Alto Minho. Mantêm-se em Monção, em Dia de Corpo de Deus, e bem. Assim na procissão, à qual não faltam o "carro das Ervas", cheio de verdura e rapaziada; S. Cristóvão, o advogado das crianças "biqueiras"; o "boi bento" todo enramilhetado de fitas e cores, vão as duas figuras principais do auto: a "Coca", um monstro anfíbio de escamas reluzentes e uma língua tremulante, logo seguido de S. Jorge, em "carne e osso", vestido a rigor. Dentro dos melhores espaços de restauração monçanense está, entretanto, na mesa o cabritinho assado.


Vamos prepará-lo:
Mata-se o animal e depois de lavado dá-se-lhe um banho com vinagre, sal, pimenta, salsa e cebola. Mistura-se tudo e, com esta papa, esfrega-se bem o cabrito por dentro e por fora. Repete-se este banho três ou quatro vezes. No dia seguinte, tira-se do sítio e coloca-se numa travessa, limpando-se o cabrito com um pano para lhe tirar alguma cebola e restantes. Num pouco de água de cozer carnes, misturamos uma carteirinha de açafrão e barra-se o cabrito, muito bem barrado, e espetam-se bocados de presunto e tiras de toucinho e vai ao forno.

Calda para o arroz:
Cozemos galinha caseira, um bom pedaço de presunto (não muito gordo), e carne de vaca. Para 2 kg de arroz são 4 litros de calda e põe-se na calda uma saquinha de açafrão, um ramo de salsa e umas rodas de cebola. Põe-se o arroz no alguidar, com a calda bem quente a cozer no forno, com o cabrito por cima do alguidar assente numas varas de loureiro. Coloca-se o cabrito inteiro numa travessa e enfeita-se com ramos de salsa e azeitonas. O arroz vai também numa travessa adornado com rodas de chouriço e tiras de presunto. Coloca-se o cabrito inteiro numa travessa e enfeita-se com ramos de salsa e azeitonas. O arroz vai também numa travessa adornado com rodas de chouriço e tiras de presunto.


Barrigas de Freira

Ingredientes:250g de Pão-de-ló, 500g de açúcar, 125g de amêndoa, 9 gemas de ovo, 1 ovo inteiro.

Preparação:

Leva-se o açúcar a ponto de pasta, corta-se o pão-de-ló em fatias que se colocam numa travessa e se regam com metade do açúcar em ponto. Pelam-se as amêndoas e passam-se pela máquina. Em seguida, juntam-se ao açúcar restante e deixa-se ferver um pouco; se por acaso o açúcar depois de ferver com a amêndoa subir de ponto, junta-se-lhe um pouco de água. Tira-se do lume, deixa-se arrefecer e junta-se-lhe as gemas bem batidas com o ovo inteiro, mistura-se bem, volta ao lume brando, mexe-se sempre até engrossar, retira-se e deita-se por cima das fatias do pão-de-ló, cobrindo tudo. Polvilha-se com canela e guarnecem-se com cerejas cristalizadas.


Ponto de Pasta:
Põe-se ao lume um tacho com meio quilo de açúcar dissolvido em meio litro de água. Não se mexe. Vai-se vendo com a colher de pau; enquanto a calda escorrer pela colher de pau para o tacho, ainda não está no ponto, quando começar a aderir à colher uma pequena camada de calda diz-se que está em ponto de pasta. O pão-de-ló pode ser substituído por outro pão (miolo de pão de forma ou de cacete). Receita cedida por Maria de Fátima Abreu Fernandes - Monção.

HISTÓRIA DA VILA DE MONÇÃO


Monção foi fundada em 2104 a.C pelos Babilónios ou Iberos. Devido à tirania do Rei Nembrod (rei da Babilónia), os Iberos fugiram para o Ocidente da Península Ibérica. Mais tarde em 1374 a.C., Bacho, filho de Semole, seguramente um grego muito importante na época, chegou à Península Ibérica com um exército e encontrando uma vila completamente destruída, reconstruiu-a e deu-lhe o nome de "Orosion" palavra grega que quer dizer Monte Santo. Em 404 a.C., o Celtas conquistaram Monção e chamaram-lhe de "Obobriga". Monção passou a ser uma vila romana importante (40 d.C.). Quando os romanos foram expulsos desta parte da Península Ibérica, Hermenerico, rei dos Suevos, ocupou a vila em 410 d.C. restituindo-lhe o nome original de "Orosion", mas em Latim, ficando a chamar-se "Mons Sanctus".
Monção inicialmente situava-se em Cortes, mais tarde os seus habitantes deslocaram-se para Badim. D. Afonso III extinguiu a Vila de Badim e da Penha da Rainha, para fundar Monção no local actual, que até então se chamava Couto de Mazedo.
Nas Inquirições de 1258 recebeu o nome de "vila". O texto do foral dado em 1261, onde se sitam os "miles de Monçom" que têm regalias semelhantes aos de Valença, que significa que se tratava de uma póvoa já fortificada.


Fonte Texto: www.moncao.web.pt/

sábado, 3 de maio de 2008

ALTO MINHO

Alto Minho região de grande beleza paisagística e monumental. É uma região do país rica em que prenomina o verde das serras, campos agriculas e monumentos muito antigos, que remontão muito antes na nossa nacionalidade. É também rica em gastronomia e vinicultura onde poderá destacar o vinho alvarinho.

Castelo de Melgaço










A construção em granito do castelo foi no ano de 1170, por ordem do primeiro rei de Portugal D. Afonso Henriques (1112-1185) filho de D. Henriques e D. Teresa. O primeiro documento, a referir-se á povoação de Melgaço é o Foral que foi passada pelo rei no ano de 1183.
Hoje desta antiga fotificação de planta circular resta apenas a Torre de Menagem, de olanta quadrada com três pisos coberta de telhas de quatro águas.